O grupo de teatro ‘Senta que o Leão é manso’, que integra o setor de Cultura e Arte, da Pró-Reitoria de Pastoral e Assuntos Comunitários da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) comemorou no sábado (24), no Armazém Cultural, os 40 anos de atividades, com a releitura da peça ‘Sonho de Uma Noite de Verão’, uma comédia de William Shakespeare, e também o lançamento de um livro retratando a trajetória as quatro décadas de existência.

“Celebrar 40 anos não é pouca coisa. Costumo dizer que recordar é viver! Desde que assumi a então Fucmt [Faculdades Unidas Católicas de Mato Grosso], no ano de 1981, sempre apoiei o esporte, a cultura, o teatro e a música. Dom Bosco dizia que uma casa salesiana, um colégio salesiano, uma universidade salesiana, sem música, sem cultura e sem teatro é como um corpo sem alma”, destacou o Reitor da Católica, Pe. José Marinoni.

Dom Bosco usava a música, a dança e o teatro para se expressar, pois considerava a arte também como uma fonte de educação. “A UCDB é este lugar onde os jovens podem desenvolver todas as suas capacidades. O teatro para nossa espiritualidade salesiana é algo muito importante. Dom Bosco escreveu peças teatrais em vista do entretenimento, em vista da educação e em vista da evangelização. Então, este ato e celebrar os 40 anos do grupo enaltece a espiritualidade salesiana, mas sobretudo nosso fundador São João Bosco”, ressaltou o Pró-Reitor de Pastoral e Assuntos Comunitários, Pe. Idenilson Lemes da Conceição.

Senta que o Leão é Manso é o grupo de teatro mais antigo de Campo Grande, que se mantém em atividade. Ao longo desse período, cerca de 700 integrantes já passaram pelo elenco do grupo. Muitos deles estiveram presentes na comemoração. A atuação dos atores/acadêmicos impressionou e arrancou risos da plateia. A adaptação de Marcelo Picolli e a direção de Roberto Figueiredo.

Após a encenação, ocorreu o lançamento do livro. “O livro fala tudo que nós sentimos, que o melhor do grupo é o grupo. Tudo o que fazemos é pensando nos acadêmicos, seguindo os ensinamentos de Dom Bosco”, enfatizou o coordenador do setor de Cultura e Arte, professor Roberto Figueiredo.